domingo, 11 de dezembro de 2011

Passagens incoerentes na Bíblia

Porque há tantas passagens sem sentido na bíblia, como no livro de Levíticos, tão criticado?
Para quem nao estuda a bíblia, parece tudo estúpido e sem sentido mesmo.
Há de se considerar alguns aspectos sobre a biblia:

1) A visão temporal de Deus sobre a saga humana e a construção da civilização é diferente das análises pontuais em torno das leis que foram surgindo para que os povos escolhidos para pregar Seu nome fossem se formando com consistencia. Tanto que o resultado é o domínio do povo cristão sobre o mundo, em número e atividade.

2) A mesclagem provisória de muitas dessas leis de acordo com povos que viviam em situações que nos são estranhas, e devido a fatores desconhecidos pela arqueologia e ciência, além do senso comum.

3) A mudança do tempo das Leis (antes de Cristo) para o tempo da nova aliança, o Novo Testamento, onde há novo acordo para salvação da humanidade e portanto, revisão de todas as leis e práticas sendo substituídas por duas leis maiores que são "amar a Deus acima de todas as coisas" e "amar ao próximo como a vós mesmos". Isso não simplificaa nova aliança, mas dá um novo caráter a partir do momento em que as almas foram compradas a preço de sangue por Jesus.

É um aspecto muito interessante essa variação da tolerância de Deus com relação ao homem no Velho Testamento, e também de como as civilizações do oriente médio eram pitorescas nesse tempo onde nem lei havia (como por exemplo, não havia nada proibitivo sobre incesto). Sendo assim, as leis foram surgindo a partir das leis de Moisés também, do básico e mais óbvio para uma maturidade espiritual sobre o amor.

Nesse caso, o problema do agape e eros sobre o amor entre homens passa rente ao homossexualismo, e se mescla entre outras variantes da construção da civilização. É importante entender que os povos naquele tempo faziam relações sexuais com animais, crianças, parentes, ídolos, objetos, de forma avassaladora e incontrolável. Por isso a persistência dessas observações, pois o que de outra forma jamais se chegaria ao ágape, independentemente do eros.

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